Stacey Hinkhouse
Número de Mensagens : 1 Inteligência : 7 Força Física : 5 Reflexo : 7 Mira : 6 Equilíbrio : 6 Agilidade : 6 Influência : 5 Popularidade : 5 Data de inscrição : 23/12/2008
| Assunto: Hinkhouse, Stacey Juliet Ter 23 Dez 2008, 23:53 | |
| Pessoal
Nome Completo: Stacey Juliet Hinkhouse Data de Nascimento: 31 de Março de 2029 Raça : Meio-Veela Local de Nascimento: Califórnia, EUA Aonde Reside no Momento: Londres, Inglaterra
Filiação: Casper Hinkhouse e Alexa Juliet Irmãos? Não. Família: não. Outros Familiares: irrelevante.
Descrição Física: Alta (1,71m), extremamente magra (59kg), mas com um belíssimo corpo. Seus cabelos, ora cacheados, ora lisos, são de uma tonalidade loura e dourada como o sol, e seus olhos são azuis como miosótis.Descrição Psicológica: Devido à popularidade, Stacey é uma pessoa extrovertida e está sempre cercada de boa companhia – ou não. Embora seja muito simpática, Stacey também é muito sincera e leva a honestidade muito a sério – às vezes. Não tem medo de mostrar seu ponto de vista e, muitas vezes, Stacey é autoritária.Stacey até tenta ser uma boa pessoa, chega mesmo à ser gentil quando está de bom humor, mas é aconselhável não pisar no calo dela. Em geral, ela não mede esforços para conseguir as coisas que quer, não aceita provocações e não sossega até por seus oponentes no chão, abaixo de seus pés. Resumindo, ela é um anjinho com chifres, rabo pontudo e tridente.
Particularidades: Meio-Veela Possui algum animal de Estimação? Pra que animais de estimação? Para subirem em suas roupas, roerem seus sapatos, e encherem teu saco pedindo comida? Não, Stacey agradece, mas passa a bola.
Avatar: Sarah Paxton Atributos Os atributos são a base do personagem. Cada player tem 47 pontos para distribuir entre 8 atributos. Os mesmos poderão ser utilizados em Jogos de Quadribol ou Duelos, como explicados em seus específicos tutoriais. O mínimo de atributos necessários é 1 e o máximo é 8.
Os pontos deverão ser distribuídos entre:
Inteligência 7 Força Física 5 Mira 7 Equilíbrio 6 Agilidade 6 Reflexo 6 Influência 5 Popularidade 5 Escolar Ano: 7° Ano. Veterano Quadribol? Não. Monitor (a)? Sim. Deseja ser Monitor-Chefe? Não. Patrono: Raposa. Matérias Favoritas (máximo duas): Transfiguração e Runas Antigas Matérias Odiadas/Que não gosta (máximo duas): Estudo dos Trouxas e Aritmancia NOM’s: 7 pontos em inteligência = 52 pontos
DCAT - 8 Feitiços - 9 Transfiguração - 10 História da Magia - 7 Astronomia - 8 Poções - 7 Trato de Criaturas Mágicas - 7História Obs: Se não se importam, eu vou usar o teste de Ação para explicar a História de Stacey. Se houver qualquer problema, basta informar que eu edito. Grato desde já.
- Anda logo, mãe. Agente vai se atrasar! – eu berrei pela milésima vez naquela manhã.
- Estou indo, querida, não custa esperar um pouquinho? – retrucou ela, ainda se maquiando na frente do grande e luxuoso espelho de sua penteadeira.
- Defina “um pouquinho”?
É claro que ela não ia responder. Às vezes acho que minha deveria ter casado com um espelho, e só assim seria feliz por completo. É sério, eu nunca vi uma pessoa tão narcisista quanto ela. E ultimamente ela tem me dado nos nervos, porque sempre que invento de sair para algum canto, ela cola comigo, quase não me deixa respirar. O meu pai, claro, não é assim. Ele trabalha no Ministério – fazendo Merlim sabe o que, e quase não para em casa. Às vezes ele aparece com um corte enorme no braço, e nunca explica o que aconteceu, e lá se vai mais uma discussão entre ele e minha mãe.
- Desse jeito não vai sobrar nada nas lojas do beco diagonal.
Eu tinha decidido comprar meu material escolar naquele dia, e estava mesmo querendo fazer isso sozinha, mas quando Alexa Juliet Hinkhouse, minha adorável mãe, me viu passando pelo saguão da Mansão, praticamente me obrigou à levá-la junto. É claro, eu teria que sentar e esperá-la se arrumar, o que era completamente desnecessário.
- Que tal estou? – disse ela, aparecendo finalmente depois de duas horas.
- Mamãe, você é filha de uma Veela. Ainda que esteja usando chinelos de algodão, um roupão em farrapos e esteja completamente despenteada, você estará mortalmente bonita. É a nossa natureza! – expliquei, sabendo que falava em vão.
- Eu sei querida, mas não custa nada dar uma incrementada!
Incrementada? Ela só podia estar brincando. Vejam só: minha mãe estava usando um escarpam quadriculado, uma calça social preta (Carmen Steffen’s), uma blusa com babados e um decote de arrepiar, e uma bolsa Prada, isso sem falar na maquiagem completamente forte, cujo brilho dourado lhe acentuava o louro dos cabelos.
- Ah... já podemos ir agora? – E saí para o jardim, sem esperar pra ver se ela viria atrás de mim ou não.
De uns tempos pra cá, minha mãe estava completamente paranóica, não só comigo, mas com papai e com o mundo todo também. Sua loucura era tanta, que agora ela estava tentando aprender a viver como trouxa, para se adaptar ao meio social – como se isso fosse possível para nós. Imagine só, eu, linda e bela, tendo que viver sem o uso de magia, como aqueles inúteis seres humanos, que gastam horas fazendo as coisas manualmente, quando o uso da magia faria tudo se resolver em um estalar de dedos.
Por falar nisso, eu estava mesmo querendo aparatar, mas eu sabia que minha mãe ia fazer questão de pegar aquele New Beetle “novo” que comprara, apenas para mostrar o quanto ela estava dirigindo bem. Na boa, eu acho isso patético, era tão mais simples aparatar, ou usar a rede de flu – mesmo que agente acabasse um pouco suja depois, mas que diferença isso faz? Somos meio-veelas.
Bom, pelo menos esses trouxas não são tão ruins no quesito de tecnologia. Quero dizer, o sistema de som que o carrinho tinha era realmente bom – e seria ainda melhor se a minha querida soubesse apreciar boa música. Ela tinha comprado uns CDs (um disquinhos compactos que em geral guardam músicas de cantores famosos) de uma banda brasileira que tocava um... Sei lá o que era aquilo, um tipo de Kuduro africano, ou sei lá o que.
- Glamurosaaa, rainha do funk! Poderosaaa, olhar de diamante. Nos envolve nos passinhos, agita o salão, balança gostoso e vai descendo até o chão. - ela cantava enquanto dirigia, as pulseiras balançando em seu braço à medida que ela “dançava” sentada no banco do motorista.
Por sorte, ela me trouxe um presente bastante inusitado. Chamava-se MP4, um pequeno aparelho capaz de armazenar músicas em uma quantidade maior que os CDs. Tá certo, eu confesso que apanhei bastante pra aprender a mexer com aquilo, mas depois de ler o manual umas 3 vezes, acho que peguei o jeito da coisa. Enfim, eu peguei os fones de ouvido e comecei a ouvir o volume máximo a primeira faixa, As Esquisitonas.
Era um longo caminho pela frente, e eu esperava mesmo ter deixado aquela coisa carregando por tempo suficiente – em geral, ele sempre me deixava na mão quando eu mais precisava dele. Minha mãe, claro, nem se importava se eu estava curtindo o “funk” dela, e eu também não fazia questão, tinha outras coisas mais importantes para me preocupar.
Lancei um breve olhar à nossa Mansão, antes de minha mãe fazer a curva no fim da rua, eu sabia que quando voltasse para passar as férias ali, eu não mais poderia estar ansiosa por voltar a Hogwarts. Aquele seria meu último ano, minha última chance de aproveitar com meus amigos, curtir os ambientes externos do Castelo e claro, as matérias também, por que não?
Quando eu estou em período letivo, minha família ocupa um luxuoso apartamento no centro de Londres, o que facilita a minha vinda para a residência em feriados ou outras oportunidades. Seja lá o que meu pai faça, ele ganha muito bem porque, além de morar em um apartamento e poder passar as férias em uma Mansão de Campo, nós ainda temos tudo do bom e do melhor, e nunca me faltou nada. Acho que é por isso que eu sou acostumada à ter tudo o que eu quero e, quando isso não acontece, eu geralmente passo por cima de tudo e de todos para conseguir.
Voltando meu pensamento para Hogwarts, me sentia completamente feliz por faltar apenas uma semana para o embarque na estação King Cross, mas também estava abatida, pois sei que jamais iria colocar meus pés naquele Castelo outra vez. E minha mãe ainda comentava o quanto ficaria feliz se eu tivesse ido estudar na Beauxbeatons... Fala sério, o que aquela escola de dondocas poderia me ensinar? Eu era bonita, educada, linda, estupenda, maravilhosa e graciosa, o resto era fixinha.
Às vezes, eu me pergunto se papai gostaria de me ver na Durmstrong. Em geral, ele é sempre muito frio e reservado, além de ser muito rígido, e as únicas vezes em que temos longas conversas é durante o jantar de Natal, quando ele me pergunta como foi o primeiro semestre, e depois, nas férias, quando ele me pergunta sobre minhas notas e como foi o ano letivo. Eu não sei bem o que ele faz, e até evito perguntar, mas com certeza não deve ser um trabalho fácil.
Papai tem 3 escritórios, uma na Mansão, um no apartamento e o outro, no trabalho. Todos os três são frios e sem graça, mas recheados de artefatos antigos, que ele proíbe qualquer um de por a mão. Em meu aniversário de 15 anos, ele me deu um colar com uma esmeralda em forma de escaravelho e um diário, velho e desgastado, mas que ocultava meus relatos através de um feitiço, e o único meio de revelá-los é passando uma pena mágica – com a qual escrevo, ou pingando uma gota de sangue do autor – no caso, eu de novo.
Mamãe e eu passamos o resto da manhã e tarde no beco diagonal. Vale ressaltar que ela comprou mais coisas pra ela do que pra mim, e eu tive que ajudar a carregar a pilha de sacolas cheias de supérfluos até o carro. Entretanto, fiquei mais aliviada quanto tudo acabou, afinal, o apartamento ficava ali perto, e eu poderia começar a ler o romance que comprei na Floreios e Borrões naquela mesma noite – claro, se eu conseguisse suportar a mamãe com aulas de ioga, em uma maratona de 4 horas no canal por assinatura.
Pela janela do carro – ainda com os fones de ouvido duelando contra uma música mexicana – eu via o sol se pondo, marcando o fim da tarde. Os raios dourados iam deixando o céu, lentamente, até que tudo ficou completamente escuro, e isso me lembrou meu próprio tempo. No momento, o meu céu também estava escuro – e era assim por todo o período de férias. Era a animação de Hogwarts, as aulas, os amigos, os inimigos, a popularidade, a rivalidade, que faziam meu sol brilhar. Mas, e quando isso tudo acabasse? E quando eu me formasse e tivesse que arranjar um emprego? Eu temia pelo dia em que sol da minha vida iria se por para sempre.
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